MULHER MARAVILHA - FILME 3D
SUPER INDICO:
Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.
Chega as telas a Mulher Maravilha de Gal Gadot, ex-miss, ex-recruta do exército Israel, ex-modelo e ex-estudante de Direito, para dar vida à heroína do novo universo cinematográfico da Warner/DC. Uma escalação recebida com desconfiança - “Como uma atriz inexperiente e de corpo esguio poderia dar vida a um dos maiores ícones dos quadrinhos?”-, logo rebatida na sua estreia em Batman Vs Superman: A Origem da Justiça. Forte, feminina e cativante, a Mulher-Maravilha finalmente ganhava uma representação nos cinemas, 75 anos depois da sua estreia nos quadrinhos. Era hora de dar o próximo passo: o filme solo.
A simplicidade da narrativa e conexão emocional - dá a Mulher-Maravilha uma aura de cinema antigo, com uma ingenuidade que se distancia do “sombrio e realista” para abraçar o fantástico. É o que permite soluções doces, por vezes singelas, e dá espaço para cenas divertidas, como o contraste entre a princesa guerreira e um mundo conservador. O choque frente às regras sociais direcionadas às mulheres - restritas por roupas e sem direito a ação e opinião - expõe o ridículo da situação sem que seja necessário assumir uma postura de conscientização.
A naturalidade com que a história de Diana ganha forma também está na facilidade com que o filme a conecta aos outros personagens. Da relação com a mãe e a tia (que representam sua origem e seu chamado para lutar), passando por Steve Trevor (em uma história de amor equilibrada e sincera), Etta Candy (que mostra o tratamento destinado às mulheres no mundo dos homens) e o time formado pelo árabe Sameer, pelo escocês Charlie e pelo nativo-americano Chefe (que revela outras formas de preconceito e opressão), todos fazem parte da formação da heroína, tornando-a mais complexa. Um feito que passa por uma escalação precisa do elenco, que acerta no tom de cada cena, seja na demanda por drama ou humor.




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